Em plena Guerra Civil espanhola, 26 dias antes do bombardeamento a Gernika por parte da Luftwaffe (a aviação alemã, sob as ordens de Franco) a 31 de Março de 1937, Durango sofreu um duro ataque aéreo que também provocou vítimas.
A vila, que naquela altura estendia-se pouco mais além do "casco viejo" (parte velha), ficou reduzida a escombros naquilo que foi o prelúdio do que iria acontecer a 22 quilómetros daqui, na terra-símbolo para o orgulho basco.
Longe do mediatismo que o quadro de Picasso conseguiu transpolar para o mundo, acerca daquilo que aconteceu em Gernika, foi uma das coisas que me supreendeu bastante quando vim viver para aqui. Sabia das atrocidades que o regime franquista cometeu durante e depois da Guerra Civil, mas não fazia a mínima ideia da existência de outras "Gernikas": Durango, Otxandio, Irún, Donostia-San Sebastián...
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